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No dia 1 de junho, das 9h00 às 13h00, teve lugar na CATÓLICA-LISBON o primeiro evento aberto ao público sobre o Observatório dos ODS nas empresas portuguesas, organizado pelo Center for Responsible Business & Leadership (CRB). O evento contou com a presença de cerca de 200 participantes e passou – mesmo – da teoria à prática.

Na sessão de abertura, Filipe Santos, Dean da CATÓLICA-LISBON, agradeceu a presença de tantas pessoas “a uma quinta-feira de manhã”, o que mostra o interesse e a importância de se pensar e implementar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em todas as áreas da sociedade. O Dean da Faculdade garantiu que a CATÓLICA-LISBON está “completamente comprometida com a implementação dos ODS e em ajudar as empresas nesta tão importante jornada”. Sabemos que temos de cumprir, até 2030, várias metas. “Temos de ter em consideração que este é um desafio de 15 anos em que todos temos de colaborar e todos temos de passar da teoria à prática. Cumprir esta agenda é mudar de estratégias, que é algo muito difícil, tanto a nível nacional, como internacional e empresarial”, reiterou o Dean da CATÓLICA-LISBON. 

De seguida, Filipa Pires de Almeida, Deputy Director do CRB, apresentou detalhes sobre Observatório, clarificando quais os objetivos do projeto:

  • Produção de conhecimento - com conhecimento claro sobre o envolvimento das empresas portuguesas com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável;

  • Divulgação de casos - apresentação e divulgação de boas práticas na implementação dos ODS no core do negócio empresarial;

  • Aceleração - um tecido empresarial conhecedor dos ODS e mais ativo na contribuição para a Agenda do Desenvolvimento Sustentável em Portugal promove a aceleração e implementação dos mesmos, passando da teoria à prática.

No seu primeiro ano de atividade, o Observatório desenvolveu um relatório detalhado, com mais de 400 páginas, dividido por capítulos para que facilmente possa ser lido de acordo com o interesse de cada um e que espelhou várias entrevistas e análises realizadas a grandes e pequenas empresas no contexto português, nas várias áreas dos ODS, contribuindo para uma melhor visão daquilo que nos é possível fazer já.

 

Porque este é o momento de agir e de deixar cair o GAP entre a ambição e a realização. Este é o momento de passarmos para a prática.

Depois do contexto sobre o estado de arte do Observatório, a audiência pôde ver um vídeo de André Moz Caldas, Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, que embora não tenha estado fisicamente presente, gravou as suas palavras e deixou bem claro que “o cumprimento da Agenda 2030 depende da capacidade de, a todos os níveis, definirmos e implementarmos as ações e práticas necessárias para acelerar o Desenvolvimento sustentável nas suas três dimensões: económica, social e ambiental (…) não podemos deixar ninguém para trás, o planeta é de todas e de todos e, por isso, a responsabilidade é de todas e de todos. Apenas juntos podemos mudar o mundo”.

De seguida, a plateia ouviu o discurso de Paulo Areosa Feio, Diretor do Plan APP e responsável por coordenar a elaboração do Relatório Voluntário Nacional do Governo português sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a apresentar às Nações Unidas, em julho de 2023. A sua intervenção mostrou quais os progressos dos ODS em Portugal, atualmente, mas, acima de tudo, focou-se na necessidade de agir. “Temos de reconhecer que todos, Governo, Sociedade, o mundo inteiro, tem de fazer muito mais para que esta Agenda seja cumprida e seja algo transformador. (…) Compromisso é a palavra-chave para que vejamos progressos na implementação da Agenda 2030”. Embora Portugal esteja estatisticamente bem posicionado na implementação dos ODS, “não devemos ficar só satisfeitos com estes factos, devemos querer e ambicionar mais”, refere o orador.

Como o objetivo deste primeiro evento aberto ao público foi passar da teoria à prática, os cerca de 200 participantes dividiram-se em quatro workshops num momento de partilha, debate de ideias e de um desafio prático: enquadrar os melhores ODS numa empresa em específico, à escolha de cada grupo. Estes foram os quatro workshops a decorrer:

  • Reporting, em parceria com a PwC

  • Compliance, em parceria com a Deloitte

  • Implementação da jornada dos ODS, em parceria com o UN Global Compact Network Portugal

  • Parcerias: como criar parcerias de sucesso, com o BCSD Portugal
     

No final, um grupo de cada workshop foi escolhido para debater as conclusões às quais chegaram, cumprindo com o objetivo principal de partilhar ideias, boas práticas e soluções para a implementação dos ODS no agora!
 

O evento prosseguiu com uma mesa-redonda, onde assistimos a uma conversa entre responsáveis de Grandes Empresas e de PME’s, nomeadamente com a intervenção de Carolina Coelho, do departamento de sustentabilidade do IKEA; Juliana Oliveira, CEO da OLIMEC e Rui Murteira, da Fábrica de Papel Ponte Redonda. O tema do debate foi sobre os desafios futuros da sustentabilidade e o painel contou com a moderação de Marta Bastos dos Santos, membro da direção do GRACE. A escolha da inclusão de Carolina Coelho, do departamento de Sustentabilidade do IKEA, na mesa-redonda, recaiu sobre o facto de a empresa ter muitas PME’s na sua cadeia de valor, com as quais trabalha de forma próxima e com as quais mantém um bom relacionamento, servindo como inspiração para outras empresas, uma vez que o IKEA tem uma política de sustentabilidade bem assente e estruturada.
 

O evento termina com o discurso de Nuno Moreira da Cruz, Diretor Executivo do Center for Responsible Business & Leadership, que agradeceu a toda a comunidade presente e extremamente interessada sobre o tema, o que, admite o também professor da CATÓLICA-LISBON, fez com que sentisse “o desafio e uma responsabilidade acrescida, e uma responsabilidade que irei assumir, de ajudar a que tudo isto seja possível”. Para terminar, lançou um desafio às PME’s - que representam uma grande parte do tecido empresarial português -: “ocupem o vosso espaço. As Grandes Empresas têm de implementar os ODS de forma obrigatória, mas a PME’s ainda podem ocupar o seu espaço e, pela sua força, podem mesmo fazer a diferença”.

 

 

Temos, precisamente, sete anos para mudar o mundo e conseguir atingir as metas que a Agenda 2023 propõe. Contamos com a ajuda de todos, porque ninguém fará este caminho sozinho! A CATÓLICA-LISBON está profundamente empenhada em ser um veículo condutor e impulsionador deste processo de mudança.

Leia também o Artigo da Renascença

Passar à ação na sustentabilidade, qual o caminho?  | 05 jun, 2023 • Filipa Pires de Almeida

FAÇA AQUI DOWNLOAD DO DOCUMENTO LANÇADO NO EVENTO












 

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